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quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Contra caladões TIM prevê entrega de estrutura neste mês

A redução das falhas no sinal deve ocorrer por conta da conclusão de trecho de fibra óptica vindo de Belém.
Recife. A TIM deve entregar ainda este mês a infraestrutura que promete diminuir os caladões - falta de sinal total e parcial - que acometem os usuários no Ceará e nos demais estados nordestinos cobertos por ela. A redução do número de falhas no sinal da operadora deve ocorrer por conta da conclusão de um trecho de fibra óptica vindo de Belém para Fortaleza, o qual deverá interligar as partes Norte e Sul da rede de transmissão nacional - ou backbone, como chamam os especialistas - da operadora. "O nome do jogo, agora, é fibra óptica e nós estamos investindo nisso. Para cada cidade onde atuamos queremos ter mais de duas vias de fibra - indo e voltando - e, em Fortaleza, nós temos quatro (vias)", assegurou o diretor de Redes da TIM, Cícero Olivieri, durante workshop promovido pela operadora ontem, em Recife.
Olivieri: "o nome do jogo, agora, é fibra óptica e nós estamos investindo nisso. Para cada cidade onde atuamos queremos ter mais de duas vias" FOTO: DIVULGAÇÃO

A Capital cearense, já reconhecida como ponto de conexão de cabos de fibra óptica, passa a possuir todas as Estações Rádio Base (Erbs) - as antenas - conectadas à nova tecnologia e, assim, terá mais vias de tráfego, o que, espera-se, deve aumentar a proteção contra falhas. Toda a montagem dessa estrutura e as conexões, adiantou o diretor, faz parte do Projeto FTTS (Fiber to the Sistem), ou fibra para o sistema, em tradução livre), o qual contou com o investimento de "cerca de R$ 82 milhões em infraestrutura de rede em benefício do Estado do Ceará em 2013".

O projeto segue melhor sucedido no Nordeste, onde já proporcionou ligações a 100% das Erbs em outras capitais além de Fortaleza, a exemplo de Recife (três vias de fibra), mas ainda não chegou à totalidade em grandes metrópoles como São Paulo. A intenção com o investimento na região, segundo o diretor, é suportar o aumento de tráfego (tanto de ligações quanto e principalmente de dados) e o trecho entre as capitais do Pará e Ceará deve prover "um caminho de proteção em todo o Nordeste".

"A intenção, hoje, para a operadora que monta uma rede do zero é fazer em fibra, pois não é mais viável fazer uso de outras tecnologias. A fibra é uma solução à prova de futuro e a operadora que não investir vai perder mercado", afirmou o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude, que também esteve presente ao workshop da TIM.

CE com fibra em 11 cidades Quando entra no território cearense, a rede de fibra que vem de Belém passa por 11 municípios do Estado, as quais foram habilitados e devem receber pontos de conexão nos próximos anos (até 2016), como o Diário do Nordeste adiantou com exclusividade na edição de 30 de março. "São investimentos altos para um número de cidades que têm volume de demanda ainda baixo. Mas é fundamental porque são municípios muito carentes de serviço adequado", justifica, ao ressaltar que aplicar recursos nestas conexões beneficia cidades vizinhas e, por isso, valem a pena para a TIM. As 11 cidades que devem ser conectadas ao backbone são: Aracati, Banabuiú, Baturité, Fortaleza, Icó, Iguatu, Itapajé, Milagres, Piquet Carneiro, Quixadá e Sobral.

O Projeto FTTS da tele, visa ainda interiorizar a conexão de dados e tem nos 24 terabits de tráfego por segundo proporcionados pela fibra óptica a melhor alternativa de levar "internet de boa qualidade, com baixa latência, sem interrupções e a custos menores", revela.

Estratégia Outra realidade apresentada foi o custo de mais de R$ 100 bilhões para levar a tecnologia a todas as cidades do País. Para isso, a TIM construiu sozinha parte do backbone, edificou parte em parceria com outra operadora (no caso do Ceará com a Vivo) e construiu o resto sobre outra rede já montada (principalmente pelo governo).

ARMANDO DE OLIVEIRA LIMA* REPÓRTER
*O jornalista viajou a convite da TIM
Segundo a operadora, obras do PAC aumentam falhas
Ainda sem emplacar bons resultados em dados para 2013, de acordo com o divulgado pelo último relatório do Plano de Melhoria de Serviço Móvel Pessoal da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a TIM aponta as obras do Programa de Desenvolvimento de Aceleração (PAC) como uma das principais causadoras de interrupções de rede da operadora.

"Isso (as interrupções) tem sido muito frequente. Em algumas rotas, acontece quase toda a semana. Atualmente, no Nordeste, diminuiu um pouco, mas ano passado foi bem pior. Aquela rota Belém-Brasília, por exemplo, é uma muito crítica porque tem muita coisa acontecendo e (as falhas que causam na nossa rede) afeta os outros estados", revela o diretor de Redes da TIM, Cícero Olivieri.

Entraves - Mesmo possuindo um menor índice de interrupção que os sinais convencionais, cuja transmissão se dá por meio de rádio ou de redes de cobre, a fibra óptica necessita, segundo o diretor da operadora, de escavações. Além disso, também é necessário atravessar propriedades particulares, o que tem sido um dos principais entraves.

"A complicação estrutural passa a ser pior nesses casos, pois as permissões viram verdadeiros negócios e nós temos de pagar fortunas para passar em determinados locais", denuncia.

Antena também é gargalo - Outro gargalo do setor, visto com pouca ou quase nenhuma frequência no Ceará, diz respeito à instalação de antenas. De acordo com Cícero Olivieri, nas cidades onde as legislações impedem a construção de novas Erbs, a garantia de sinal chega a ser mais problemática.

"Vejo muita boa vontade do governo federal, mas há interesses fragmentados nas cidades e aí a gente não consegue evoluir a infraestrutura porque, além dos quatro a cinco meses para a obtenção da licença, ainda precisamos de mais tempo para montar tudo, o que acaba gerando um tempo de quase um ano na instalação de uma antena", lamenta o diretor de Redes da TIM. (AOL)

iPhone: modelos mais baratos

Cupertino.
 A Apple anunciou nesta terça-feira, 10, o lançamento de dois novos modelos do iPhone durante evento em sua sede, em Cupertino, na Califórnia. A empresa informou também que a nova versão de seu sistema operacional para aparelhos móveis, o iOS 7, estará disponível a partir do dia 18. Confirmando rumores que circulavam há meses, a Apple apresentou um modelo mais barato de seu smartphone, o iPhone 5C, que custará a partir de US$ 99 com contrato de dois anos, e uma atualização do modelo de ponta, que se chamará iPhone 5S e terá preço a partir de US$ 199. A nova linha de smartphones da Apple é uma das mais importantes em vários anos. Embora a indústria de celulares "inteligentes" esteja em franca expansão, a empresa norte-americana vem perdendo mercado para concorrentes como a sul-coreana Samsung e a chinesa Lenovo, que têm feito inúmeros lançamentos no segmento. Às 15h15 (de Brasília), as ações da Apple caíam 1,04%, a US$ 500,89, em Nova York.
A Apple apresentou o iPhone 5C, versão mais barata -cujos diferenciais são a carcaça feita de plástico em vez de alumínio e suas cinco cores FOTO: DIVULGAÇÃO
O 5S será equipado com o novo chip A7 da Apple, com tecnologia de 64 bits, e virá nas cores preta, branca e dourada. O 5C será oferecido em várias cores chamativas.

Desde o lançamento do primeiro iPhone, em 2007, a Apple já vendeu 380 milhões unidades do aparelho. Mas o iPhone, que já foi o smartphone mais vendido do mundo, caiu para o segundo lugar, ficando atrás dos aparelhos da Samsung, que representaram quase 32% das vendas mundiais no segundo trimestre, ante 30% em igual período do ano passado, segundo a empresa de pesquisa Gartner.

No último trimestre, a Apple tinha uma fatia de 14%, ante cerca de 19% um ano antes. Fonte: DN.

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