Médica cubana, Mabel Sanchez, foi encontrada morta em Iguatu. Foto: arquivo pessoal.
A médica cubana, Mabel Guillot Sanchez, 39 anos, que integra o Programa Mais Médico, na cidade de Iguatu, foi encontrada morta, na manhã desta quarta-feira, 23, na área externa da casa onde morava, no bairro Paraná. Ela atendia na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Altiplano. Há três anos estava no município.
A médica cubana, Mabel Guillot Sanchez, 39 anos, que integra o Programa Mais Médico, na cidade de Iguatu, foi encontrada morta, na manhã desta quarta-feira, 23, na área externa da casa onde morava, no bairro Paraná. Ela atendia na Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro Altiplano. Há três anos estava no município.
Mabel morava em uma casa com mais quatro colegas médicos cubanos. Segundo a secretária de Saúde de Iguatu, Vanderlúcia Felipe Lobo, Mabel chegou em casa por volta das 22 horas desta terça-feira, após participar de uma comemoração.
Pela manhã cedo, um morador do bairro viu a médica caída, na área. Chamou outras pessoas e os colegas foram acordados. A ambulância do Samu foi acionada e constatou o óbito. “Não se sabe a hora exata, mas o corpo já apresentava rigidez”, disse Vanderlùcia Lobo. “A suspeita inicial é de infarto”. Os colegas não relataram se a médica apresentava problema de saúde.
O corpo da médica foi levado pelo Rabecão para o IML de Iguatu. “Estamos aguardando o laudo e a chegada do médico responsável pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Manoel Ernandes, que estava em Juazeiro do Norte”, explicou a titular da secretaria de Saúde do município. “Há um seguro pago pela Opas e o corpo da médica será trasladado para Cuba, mas ainda não sabemos quando”.
No fim da manhã, o IML divulgou laudo, mas sem indicação da causa da morte. Foram retiradas amostras do coração, pulmão e estômago para exame laboratorial, em Fortaleza, que deverá ser divulgado em 15 dias.
Médicos cubanos estão indo embora - Os médicos que integram o Programa Mais Médicos, oriundos de Cuba, estão retornando ao país de origem. No mês passado, já foram oito. Outros nove que trabalham em Iguatu, aguardam a passagem e autorização do governo brasileiro. O período de três anos foi completado. Embora tenha sido prorrogado por mais três anos, haverá nova seleção e a prioridade do governo é para os médicos nacionais.
A médica que morreu e mais oito colegas iriam retornar na próxima semana.
DN.
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