Há dois anos, uma parceria entre os pesquisadores do Projeto Biomas e os alunos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) , campus Quixadá, promove a educação ambiental através de mobilizações e distribuições de mudas para o setor público e privado na região do sertão central. No período já foram distribuídas aproximadamente 12 mil mudas para serem utilizadas em 5 cidades do Sertão Central Cearense, são elas: Quixadá, Banabuiú, Ibicuitinga, Ocara e Ibaretama, sempre utilizadas em ações contempladas por associação de bairros, empresa públicas, escolas municipais, secretarias e pessoa física.
As mudas são cultivadas no viveiro do Laboratório de Estudos Ecológico Ambientais do Bioma Caatinga (LEEABC) do Instituto.
No laboratório são realizados testes de germinação, seleção de sementes nativas, quebra de dormência, cultivo de mudas, análise de solos e substratos dentre outras ações estruturantes. No trabalho teórico são realizadas reuniões de mobilização ambiental, minicursos, oficinas, trilhas, sempre com enfoque na difusão da educação ambiental.
O viveiro tem se consolidado com um dos espaços representativos da região, com capacidade de produzir mais de 60 mil mudas por ano. Um dos principais objetivos do viveiro é sensibilizar as pessoas para a importância e os benefícios que as árvores trazem na recuperação de áreas degradadas, arborização da cidade, educação ambiental, reflorestamento dentre outros. Demonstrar a importância da preservação do meio ambiente é um dos princípios da educação ambiental, dessa forma, o laboratório se destaca no papel de mobilizar e explicar a importância que as espécies nativas exercem para o bioma Caatinga.
As mudas doadas nos dois últimos anos são monitoradas por instituições de origem pública, como escolas, universidades, prefeituras, órgãos, ONG’s. “Isso prova a real preocupação desse segmento, assim como a preocupação para com a promoção de educação ambiental através da doação e plantio de mudas, porém percebe-se ainda, devido ao baixo percentual das doações (22%) que o setor privado ainda utiliza pouco essa ferramenta, como indutora de suas ações, sejam elas para fins estéticos ou compensatórios”, diz Lucio Alberto Pereira, pesquisador da Embrapa Semiárido e Coordenador Regional do Projeto Biomas na Caatinga.
Sobre o Projeto Biomas - O Projeto Biomas, iniciado em 2010, é fruto de uma parceria entre a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), com a participação de mais de quatrocentos pesquisadores e professores de diferentes instituições, em um prazo de nove anos.
Os estudos estão sendo desenvolvidos para viabilizar soluções com árvores para a proteção, recuperação e o uso sustentável de propriedades rurais nos diferentes biomas brasileiros.
O Projeto Biomas tem o apoio do SENAR, SEBRAE, Monsanto e John Deere.
Na Caatinga, o projeto conta com a parceria das seguintes instituições: Embrapa Caprinos e Ovinos, Embrapa Semiárido, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia - Ceará / Campus Quixadá, Universidade Estadual Vale do Aracau, Universidade Federal da Paraíba - UFPB, Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará, Administração Regional do SENAR Ceará e sindicatos rurais da região.
Para saber mais, acesse o site do Projeto Biomas: www.projetobiomas.com.br
Coordenação de Comunicação Digital da CNA, com informações da Embrapa Semiárido e do IFCE
(61) 2109-1382
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