Investigações
desenvolvidas em conjunto pelas Polícias Civil dos Estados do Ceará e da
Paraíba resultaram na prisão de um homem foragido da justiça há quase 20 anos.
Em desfavor do acusado existia um mandado de prisão em aberto por um homicídio
ocorrido em 1996 – o crime teria tido motivações políticas. A ofensiva foi
efetuada pelos policiais do Departamento de Inteligência Policial (Dip) do
Ceará, na cidade de Banabuiú – Área Integrada de Segurança 15 (AIS 15) do
Estado. A prisão ocorreu na tarde da última sexta-feira (08).
O preso
se trata de Aurici Xavier Laurentino (59), mais conhecido por “Auricir”, que
responde por homicídio. O homem é natural da cidade de Diamante, na Paraíba.
Ele foi capturado em uma localidade próxima a barragem do Rio Banabuiú. No
momento da abordagem, ele confessou a autoria do delito aos investigadores.
Após
receberem levantamentos preliminares da Coordenação de Inteligência da
Secretaria da Segurança e da Defesa Social da Paraíba, os policiais do Dip se
deslocaram até a cidade, onde deram cumprimento ao mandado, que foi expedido
pela 1ª Vara da Comarca de Conceição. As informações relatavam que o acusado
estava residindo no interior do Estado.
De acordo
com as apurações policiais, “Auricir” utilizava a identidade de uma pessoa já
falecida possivelmente de nome “Joaquim”. Na localidade em que residia, ele era
conhecido como “Bigode”, e trabalhava como comerciante de pescados. Tendo
inclusive, constituído uma segunda família.
Após a
captura, o homem foi conduzido à sede do DIP, no Centro da Capital, onde
permanece à disposição da Justiça. Posteriormente, ele deverá ser transferido
ao Estado de origem.
Crime - O homicídio do pescador Edgar
Figueiredo ocorreu em 1996, na cidade de Ibiara (PB). Na ocasião, a vítima foi
alvejada com dois disparos de espingarda calibre 12 pelo pistoleiro. O fato se
deu em uma praça pública, localizada no bairro Ibiarinha. Um dos tiros atingiu
a cabeça do homem provocando o esfacelamento quase total do crânio.
Segundo as apurações da Polícia Civil local, o crime teria sido encomendado por
José Ivan Mangueira – primo de “Auricir” e para quem ele trabalhava. À época, o
suspeito de ser o mandante era presidente da Câmara Municipal.
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