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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Fórum cearense de comitês de bacias hidrográficas discute medidas emergenciais e convivência com a estiagem

Um assunto que preocupa muito os agricultores rurais e moradores de cidades do interior, é a falta d’água.

Começou hoje o fórum cearense de comitês de bacias hidrográficas para discutir medidas emergenciais e convivência com a estiagem.

Participam dos encontros representantes dos 12 comitês de bacias hidrográficas. Este é o IV Fórum de 2015 e o último do ano. Em pauta a situação critica que se encontram os recursos hídricos no Ceará e a necessidade de reforçar as ações emergenciais de controle da estiagem.  O Coordenador do Fórum Cearense de Bacias Hidrográfica Alcides Duarte disse que "tá se trabalhando muito a escavação de poços na busca de água subterrânea, aonde não existe mais superficial. E aonde existe alguma fonte superficial esta sendo trabalhado esta questão também a construção de adutoras.

Na ocasião a Funceme divulgou um prognóstico para 2016 do ponto de vista das chuvas no estado. A situação é preocupante já que aponta para o inicio de ano com chuvas abaixo da média. Segundo Meire Sakamoto - Gerente de Meteorologia da Funceme" o que explica isso principalmente é a permanência do fenômeno El nino no oceano pacifico que é uma influencia negativa desfavorável as chuvas aqui no nordeste particularmente do estado do ceará".


Diante das condições previstas para o próximo ano de seca, o coordenador do fórum Alcides Duarte demonstra preocupação "vamos ter um novo ano de seca, pegando esses reservatórios com sua a porte pequeno, baixo, é preocupante porque alguns açudes vão secar ainda este ano de 2016 além dos que já secaram". O volume percentual médio dos 153 açudes do estado é de 12,8%. 131 açudes terão com volumes inferior a 30%. Para lidar com a condição dos reservatórios do estado, o titular da Secretaria de Recursos Hídricos Francisco Teixeira previu um reforço nas ações emergenciais "construções de poços, construções de adutoras de montagem rápida, tiraram água de superficial de onde ainda tem e sobretudo fazendo a gestão mais eficiente e passimaniosa da água que nos resta, mais sobretudo acelerar o processo de construção de poços que, o que nos resta agora é explorar mais e mais água subterrânea, embora sendo um estado pobre em área subterrânea".

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