Aedes aegypti, que transmite dengue e chikungunya, também pode transmitir o zika vírus.
O Ceará tem 25 casos de
microcefalia confirmados em 2015, segundo boletim epidemiológico da Secretaria
de Saúde do Estado (Sesa). Os casos estão distribuídos nos municípios de
Fortaleza (12), Itapajé (1), Tejuçuoca (1), Banabuiú (1), Limoeiro do Norte (1),
Morrinhos (1), Mauriti (1), Crato (1), Barbalha (4), Missão
Velha(1) e Horizonte (1). Em um dos casos foi estabelecida como causa a
contaminação pelo zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti.
Nesta quarta-feira (2), o Governo do
Ceará pediu ajuda ao Governo Federal para o combate ao mosquito transmissor da
doença.
Até 28 de novembro de 2015,
foram notificados no Brasil 1.248 casos suspeitos de microcefalia em 14 Estados
(Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão,
Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Tocantins e Rio de Janeiro.
Entre o total de casos, foram notificados 7 morte suspeitas, nos estados do
Ceará, Piauí e Rio Grande do Norte.
Com base no resultado de
exames realizados em um bebê nascido no Ceará, o Ministério da Saúde confirmou
a relação entre o zika vírus e o surto de microcefalia na Região Nordeste. Em
nota, o ministério confirmou o resultado do Instituto Evandro Chagas, que anunciou
ter identificado a presença do zika vírus em amostras de sangue e tecidos deste
bebê. Segundo o instituto, o bebê apresentava microcefalia e outras
malformações congênitas, e que acabou morrendo.
OMS - Na terça-feira (1°), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização
Pan Americana de Saúde (Opas) emitiram um alerta mundial sobre a epidemia de
zika vírus. No comunicado, a OMS reconheceu, pela primeira vez em documento
oficial, que existe uma relação entre o zika e os casos de microcefalia.
Além disso, as organizações pedem que os países-membros da Opas estabeleçam capacidade de diagnóstico da doença e que reforcem o atendimento pré-natal e neurológico para um eventual aumento no número de casos. Segundo a OMS, no Nordeste brasileiro, os casos de microcefalia cresceram 20 vezes na comparação dos anos de 2014 e 2015.
Além disso, as organizações pedem que os países-membros da Opas estabeleçam capacidade de diagnóstico da doença e que reforcem o atendimento pré-natal e neurológico para um eventual aumento no número de casos. Segundo a OMS, no Nordeste brasileiro, os casos de microcefalia cresceram 20 vezes na comparação dos anos de 2014 e 2015.
saiba mais
Microcefalia - A microcefalia é uma condição rara em que o bebê nasce com um crânio de um
tamanho menor do que o normal – com perímetro inferior ou igual a 33
centímetros. A condição normal é de que o crânio tenha um perímetro de pelo
menos 34 centímetros. Essas medidas, no entanto, valem apenas para bebês
nascidos após nove meses de gestação, e não são referência para prematuros.
Na maior parte dos casos, a microcefalia é causada por infecções adquiridas pelas gestantes, especialmente no primeiro trimestre de gravidez – que é quando o cérebro do bebê está sendo formado. De acordo com os especialistas, outros possíveis causadores da microcefalia são o consumo excessivo de álcool e drogas ao longo da gestação e o desenvolvimento de síndromes genéticas, como a síndrome de Down.
Na maior parte dos casos, a microcefalia é causada por infecções adquiridas pelas gestantes, especialmente no primeiro trimestre de gravidez – que é quando o cérebro do bebê está sendo formado. De acordo com os especialistas, outros possíveis causadores da microcefalia são o consumo excessivo de álcool e drogas ao longo da gestação e o desenvolvimento de síndromes genéticas, como a síndrome de Down.
Fonte: G1.globo.com/ceara
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