Dnocs deve receber do governo federal R$ 200 milhões para efetuar as obras e mais R$ 23 milhões para projetos
O
governo federal já tem garantidos recursos de R$ 200 milhões a serem
disponibilizados ao Dnocs, para que o órgão possa efetuar as obras de
recuperação das barragens sob sua administração. Para isso, um outro
montante de R$ 23 milhões já está reservado para a contratação dos
projetos de recuperação desses reservatórios.
No
Ceará, serão sete ou oito barragens recuperadas das 23 previstas e
anunciadas ontem pelo ministro da Integração Nacional Foto: Bruno Gomes.
O
ministro da Integração, Francisco Teixeira, informa que o Dnocs já está
terminando a licitação das empresas que farão estes projetos e estará
em breve realizando as contratações.
"A ideia é que, ´pari
passu´, cada projeto que fique pronto a gente já licite a recuperação da
barragem, porque já estão previstos estes R$ 200 milhões através do PAC
(Programa de Aceleração do Crescimento)", contou.
Ações no Ceará - Ao
todo, são 23 barragens que passarão por recuperação, sendo sete ou oito
delas no Ceará, entre estas, o Castanhão, o Banabuiu, a barragem de
Atalho, Orós e Quixabinha. "A barragem Engenheiro Ávidos, que fica na
Paraíba, já tem projeto feito em parceria com Governo do Estado e o
Dnocs já está preparando os documentos pra gente licitar. Já iniciamos
pelo Poço da Cruz, em Pernambuco, e agora estamos contratando os
restantes", informou Teixeira, acrescentando que espera que todos os
projetos sejam iniciados ainda este ano.
O ministro acrescentou
que está sendo discutida a gestão de operação do Projeto de Integração
do Rio São Francisco (Pisf), que terá a participação do Ministério da
Integração e de outros ministérios, como Planejamento e Casa Civil.
Dnocs na transposição - Conforme
afirmou o ministro, o Dnocs também deverá participar da administração
da transposição. "De uma forma ou de outra, o Dnocs participará da
gestão desse projeto, até porque mais de 20 reservatórios que vão
receber a água do Pisf estão administrados pelo Dnocs", disse.
Teixeira
acrescentou ainda que o governo federal já disponibiliza R$ 33 bilhões
em recursos hídricos no semiárido, incluindo os recursos com as obras da
transposição, por meio das duas edições do PAC , a1 e a 2.
"Se
incluirmos as ações emergenciais, a gente chega aí aos R$ 40 bilhões.
Estamos vivendo um momento ímpar, porque nunca se aportou tantos
recursos na infraestrutura hídrica no semiárido brasileiro", afirmou o
ministro da Integração. Desses recursos, o Dnocs trabalha com R$ 2,6
bilhões, com tendência de ter esse volume elevado. (SS)
Caderno Negócio DN.
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