Comércio é impulsionado pela melhoria da qualidade dos serviços e, sobretudo, dos produtos
Quixadá.
A onda de calor provocada a partir desta época do ano até a chegada da
próxima quadra invernosa está sendo comemorada por produtores e
sorveterias da maior cidade do Centro do Estado, Quixadá. As vendas
estão crescendo em torno de 20 a 25%.
O
ramo da sorveteria tende a se expandir por conta da demanda. Além das
cores estilizadas e embalagens, o sabor é outra importante referência
Foto: Alex Pimentel.
Com a proximidade do fim de ano, quando
os ventos de Aracati deixam de refrescar as noites da Terra dos
Monólitos, a sensação térmica deixa a temperatura beirando os 40° a
procura pelo produto deve crescer ainda mais, ressalta o empresário
Egberto Correia, proprietário da Q-doce. Ele produz sorvetes para a
região central do Ceará há quase duas décadas.
De acordo com o
empresário, o calor deve aumentar ainda mais nos próximos meses. O
período mais crítico, para quem se sente incomodado com o calor, ocorre
geralmente entre novembro e dezembro, com temperatura média entre 34 e
37°.
Edgar espera o mesmo acréscimo nas vendas. A produção de sua
sorveteria deverá chegar a 900 caixas de 10 litros por mês. A média é
de 600 a 700. Os sabores mais procurados são abacaxi, chocolate, doce de
leite e morango. A produção de picolés deve chegar a cinco mil unidades
por mês.
Crescimento - Além de Quixadá, a
Q-Doce atende também as cidades de Banabuiú, Canindé, Choró, Ibaretama,
Ibicuitinga e Itapiúna. O crescimento das vendas nessas cidades é
praticamente o mesmo, assegura Egberto Correia.
Quem também
atende várias cidades no Interior do Ceará é a Sorveteria Mix. Segundo
um dos sócios proprietários, Edson Sholono, o grupo criado a partir de
uma franquia paulista já tem sete lojas no Interior do Ceará,
especializadas em sorvetes.
A primeira delas foi instalada em
Baturité, há dois anos e a última em março deste ano, em Quixadá. Como
está acontecendo nas outras cidades, as vendas estão sendo um sucesso,
segundo o proprietário.
"Se em São Paulo, onde o frio prevalece,
os negócios desse ramo são bons, imagina no Ceará, onde o calor
prevalece a maior parte do ano".
Ainda conforme o empresário, a
ideia é expandir a rede de franquia no Estado. O empreendedor
interessado poderá ter sua própria sorveteria com investimentos de R$
100 mil. A Sorveteria Mix entrega a loja montada, com todos os produtos e
até a capacitação dos profissionais de balcão. O retorno chega com oito
a 10 meses, garante. Além das cores estilizadas, embalagens, recheios, o
sabor é outra importante referência da franquia.
O vendedor
autônomo Fábio Medeiros e a esposa dele, a dona-de-casa Angela Martins,
confessam o interesse maior pelo sorvete nessa época do ano.
Realmente,
com o calorão, conforme dizem, a vontade, principalmente dos filhos,
aumenta pela delícia gelada. Na hora do almoço, no jantar, a sobremesa é
sempre bem vinda. "Além dos mais é mais saudável que refrigerantes e
frituras. A gente pode até escolher alguns sabores sem calorias, para
não engordar", acrescentou a dona de casa.
Na rua, os doceiros
também comemoram. Nem é preciso andar muito para vender o estoque do
carrinho, explica João Pereira. Basta parar nos pontos de grande
movimento, como nas estradas dos mercados ou nas paradas dos ônibus e
carros de horário. Mesmo na sombra o calor desagrada. Os passageiros
acabam se rendendo e pedindo um ou mais picolés.
Quem quiser
apenas aliviar a sede, compra do mais barato, a R$ 0,50, para refrescar a
garganta, ou a R$ 1,00, com cobertura de chocolate. Ele vende em média
100 picolés por dia.
Mais informações:Q-Doce - Telefone: (88) 3412.1153
Sorveteria Mix - Telefone: (88) 3412.3645, Centro
Alex Pimentel - Colaborador
Fonte: Diário do Nordeste.
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